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COLUNA MENSAL
Assim, a cidadania de ação reforçada pelo empoderamento digital opera sinérgica e
relacionalmente com lógicas socioespaciais no aumento da inteligibilidade (digitalmente)
multidimensional do viver urbano coletivo.
A redescoberta (digitalmente) subjetiva e colaborativa de características dos lugares de
convivência disponibiliza dados para a verificação de performances culturais e de apropriação
espacial, que podem informar a cidadania de ação. A coleta, tratamento, visualização e
espacialização de dados cartografa o que agrega a interação entre indivíduos, o que confere
espessura ao viver urbano coletivo e os padrões da experiência multidimensional dos lugares
de convivência.
Figura 2: Mapeamento digital de dinâmicas socioespaciais em plataforma colaborativa online de acesso livre.
Fonte: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura e Urbanismo com o título 'Logicas participativas en la
configuración del espacio urbano: ejemplo práctico en la ciudad de vigo' (ESG), coorientada por David Viana, de autoria de
José Diaz.
A cidadania de ação deve conter o diálogo transformação digital e o empoderamento
com todos em situação de desestruturação cidadão com métodos digitais precisam
social, cultural e urbana, envolvendo-os no convergir na participação cidadã híbrida,
codesenho de soluções partilhadas. O direcionada para a construção conjunta de
empoderamento cidadão com tecnologias vivências e para um novo compromisso
interativas incrementa a democracia digital comum sobre a cidade das pessoas.
e afronta a infoexclusão no quadro de
p o b re z a u r b a n a , e xc l u s ã o s o c i a l , David Leite Viana
estigmatização cultural, preconceito de Investigador
género e segregação espacial. ISTAR-Iscte
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