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administração local e no ordenamento do com o acesso livre, em rede e gratuito a
território. No mês seguinte , comentei que o informação útil para decisões diárias, exige a
codesenho e a gestão inteligente da conjugação do quantitativo no qualitativo na
urbanização, articulada com a cocriação da humanização da cidade (quanti-qualitativa).
cidade humanizada, será a chave para que a Já este ano, comecei por abordar o
digitalização em curso do habitar seja contributo dos dados na descarbonização
orientada em sentido colaborativo, coletivo e das cidades, em que o planeamento e gestão
inclusivo. inteligente, os novos paradigmas de
No mês seguinte, referi que o codesenho e mobilidade, as novas formas de viver e de
a gestão inteligente da urbanização vindoura, trabalhar, a “ecologização” dos ambientes
articulada com a cocriação da cidade construídos, a transformação energética, o
humanizada, poderá ser a chave para que a potencial da imersão tecnológica, a
digitalização em curso do habitar, apoiada digitalização do quotidiano, a humanização
pelo avanço tecnológico, seja orientada em dos espaços urbanos, o viver urbano de
sentido colaborativo, coletivo e inclusivo. proximidade, o mix funcional, a urbanização
solidária e intergeracional, a economia
Em outubro, sobre a relação inovação e circular, entre tantas outras “palavras-chave”,
performance sinérgica, frisei a transformação podem conter estratégias significantes para
digital no quadro das organizações, que, para a descarbonização. Alertei, no entanto, que
ter densidade e ser robusta, terá que envolver podem também não passar de uma
todos numa dinâmica muito compreensiva e cacofonia de boas intenções cheias de
solidária, assente em orgânicas hierárquicas jargão.
distendidas, menos rígidas e com
trabalhadores digitalmente empoderados. Os
procedimentos convergirão com a tecnologia Até 2024, 80% dos produtos e serviços
e o digital e a atualização de conhecimentos O desafio colocado pela tecnológicos serão desenvolvidos por
por parte de todos deverá ser colaborativa e newDATAmagazine®, para preparar um pessoas fora da área das Tecnologias de
partilhada. número especial sobre cidades e dados, foi Informação - Gartner .
Na coluna seguinte, sobre planeamento, aceite com bastante gratidão, mas, por
dados e monitorização, enquadrei o exercício outro lado, alguma apreensão resultante da
holístico do planeamento, combinando possibilidade de desdobramentos temáticos
indicadores de edificabilidade, rede de que o planeamento urbano também com
espaços públicos, vias, equipamentos, entre dados pode ter.
outros, na “ecologização” urbana e
humanização da cidade. Destaquei ainda que No segundo mês de 2022, incidindo sobre
o desfasamento entre o tempo longo de a mobilidade urbana inteligente, dei nota que
vigência dos planos e a rapidez com que esta exigirá, dos decisores políticos, dos
muda o território precisa da mediação dos técnicos que planeiam e gerem a cidade, das
dados e da monitorização. empresas e indústrias, até aos que circulam
No último mês de 2021, quanto aos dados na cidade nos seus quotidianos, uma
na humanização inteligente da cidade, mentalidade que implicará rever hábitos de
salientei que o desdobramento do viver circulação ainda enraizados, mas desfasados
urbano entre o físico e o virtual, coadjuvado do que a realidade exige.
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